Você já está com saudades da BARRIGA da sua gravidez???

Meninas….

Como são estranhos os nossos sentimentos, né? Quando estamos grávidas, queremos que nasce logo…quando nasce, queremos a barriga de novo!!! Vai entender…somos mulheres, né????

Comigo foi muito diferente uma gravidez da outra: na da Chiara, eu passei muito mal, então não via a hora que ela nascesse, já do Benício, como sabia que, provavelmente, não ficaria grávida novamente, quis aproveitar até o último momento…se o médico falasse para mim que ele ia nascer de 50 semanas (hehehe) para mim estaria ótimo!!! Valorizei bem mais o status “estar grávida” – cada momento…cada mexida!!!

Atualmente, ainda não estou com saudades da barriga (o Benício está com 8 meses), mesmo porque acredito que não sentimos saudades da barriga em si, mas da sensação extrordinária de sentir o bebê mexer dentro dela!!! Hoje, olho para os meus filhos e fico imaginando como eles puderam ficar tanto tempo lá dentro…é fantástico!!!

No meu caso, a saudade da barriga vai aparecer quando a vida estiver mais “normalizada”, ou seja, quando o Benício ficar um pouco independente como começar a andar, falar…na primeira vez aconteceu quando a Chiara tinha 1 ano e meio, mais ao menos…mas agora não pretendo engravidar novamente…ishiii, mas como vou fazer para matar as saudades!?!? hehehehe (Juninho, brincadeira, não precisa infartar…)

O importante é termos a consciência do momento lindo e único que passamos durante a gravidez e aproveitá-lo o máximo possível e, acima de tudo, agradecer a Deus que nos deu esta oportunidade que nem todas as mulheres têm. Por coinscidência, hoje eu li um post de uma amiga minha, a Flávia de Aguiar, do blog Gravidinhas e Mãezinhas que, no mínimo, me fez refletir tudo isso e agradecer muito ao nosso Pai Maior por ter tido esta benção mágica. Vale a pena conferir: http://gravidinhasemaezinhas.blogspot.com.br/2012/09/rodriguinho-uma-historia-de-fe-e.html

Bom, mas pensando do” lado científico do assunto”, fui atrás de uma matéria da UOL que fala sobre este assunto e sobre o nosso emocional  logo após o pós-parto. Confiram:

“Durante  nove meses que duram uma gestação, a mulher vira o centro das atenções e dos cuidados do seu círculo pessoal e até mesmo de desconhecidos. Todos se preocupam com seu bem-estar e conforto. Afinal qualquer contratempo pode prejudicar sua saúde e a da criança que ela carrega no ventre.

Ao dar à luz, no entanto, mal sai da sala de parto, a nova mãe encontra um contexto bem diferente: encantadas com o recém-nascido, as pessoas deixam de paparicá-la e só têm olhos –e colo, carinho, zelo– para o bebê. Algumas mulheres encaram essa troca numa boa. Outras, porém, mesmo maravilhadas com a maternidade, vivenciam uma espécie de “luto da barriga”, com uma saudade intensa de uma fase em que eram mimadas e ainda não tinham de lidar com noites mal dormidas, choro contínuo e fraldas sujas.

Segundo Ana Merzel Kernkraut, coordenadora do Serviço de Psicologia do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, o que geralmente acontece é que algumas mulheres se sentem fragilizadas devido às alterações hormonais, físicas e emocionais que ocorrem durante o parto. Essas mudanças exigem um tempo de acomodação, no qual é necessário o apoio da família ou até de profissionais para auxiliar nos cuidados com o bebê.

QUANDO A TRISTEZA NÃO PASSA

Se após cerca de dez dias do parto a mulher ainda não se sentir bem emocionalmente, é hora de pedir orientação ao obstetra.

“Não é comum a mulher ficar triste e enciumada em função das atenções irem para o bebê, mesmo porque ela também o terá como seu foco”, explica a psicóloga Ana Merzel Kernkraut, do Hospital Albert Einstein.

Ana afirma que a mãe que quer ficar em primeiro lugar diante do nascimento do filho ou que se sente extremamente preocupada a ponto de não confiar a ninguém os cuidados com a criança também requer ajuda médica.

Segundo o ginecologista e obstetra Sérgio Floriano Toledo, os casos em que a mulher sente medo de cuidar do bebê ou ansiedade excessiva em relação ao cotidiano podem sinalizar depressão pós-parto.

“O problema costuma aparecer por volta da terceira ou quarta semana após o nascimento da criança e acomete de 10% a 20% das mulheres.”

Se o diagnóstico for confirmado, é necessário tratamento adequado com psicoterapia e/ou medicamentos.

“Trata-se de um fenômeno conhecido como ‘baby blues’, que é um estado leve de depressão. A mulher pode se sentir entristecida, chorosa e até regredida emocionalmente”, explica a psicóloga. Na maioria dos casos um estado transitório, o “baby blues” pode evoluir para a depressão pós-parto e é preciso estar atento para perceber quando o limite da tristeza foi ultrapassado.

De acordo com Sérgio Floriano Toledo, da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo), essa manifestação, também chamada de tristeza pós-parto, acomete em menor ou maior grau de 50% a 80% das mulheres que acabam de dar à luz.

“Os sintomas incluem crises de choro, ansiedade, irritação e falta de concentração e surgem depois de três ou quatro dias depois do parto”, conta o especialista. É uma fase em que é preciso se acostumar a ser uma “ex-grávida”  e que parece que nunca mais vai embora, mas some naturalmente após uns dez dias aproximadamente.

“Entender que o ‘baby blues’ é natural e transitório ajuda muito a enfrentá-lo”, diz Toledo. Embora o sentimento seja passageiro, a atenção da família é fundamental no período pós-parto, não importando se a mulher é mãe de primeira viagem ou se o bebê é seu segundo ou oitavo filho. É fundamental não sentir culpa pelos sintomas. Muitas mulheres, mesmo felizes com a criança, sentem saudade da presença da barriga, de acariciá-la, dos movimentos do bebê que sentia.

Quem se identificou pode respirar aliviada: isso é perfeitamente normal e mais comum entre aquelas que tiveram uma gestação agradável, sem sustos ou incômodos. “Para quem planejou e curtiu muito a gravidez, é natural sentir saudade dessa fase, pois é a lembrança de um bom período e sentimos falta das coisas boas pelas quais passamos na vida”, diz Ana Merzel Kernkraut, do Hospital Albert Einstein”

 

E vocês, já sentem saudades da BARRIGA?

bjão a todas e até mais.

 

 

 

 

 

Ser mãe mudou a sua vida profissional?

Oi gente!!!!

Resolvi falar sobre este assunto, pois recebi hoje uma matéria que achei muito interessante: aborda como as empresas estão recebendo de forma positiva as mulheres profissionais que são mães. Segue o link: http://guiadobebe.uol.com.br/quando-ser-mae-e-um-diferencial-no-mercado-de-trabalho/

Nem preciso falar que sou totalmente a favor, afinal mudei muito depois que virei mãe. Na minha opinião, a mulher fica mais flexível, consegue se colocar no lugar do outro com mais facilidade e resolve as situações complicadas com mais cautela e maturidade…é o sentimento maternal que surge e faz toda a diferença.

Antes de ser mãe, tudo para mim ou era certo ou errado, hoje não existe o certo e o errado, há o diferente!!! Existe a realidade do pensamento daquela pessoa que pode e deve ser diferente da minha, senão onde entraria o desenvolvimento do nosso senso crítico?!?

Então, empresas…valorizem este ser humano que se divide em mil partes e tenta dar o máximo de si em todas as funções que desempenha, além do que a profissional mãe trabalha com a certeza dos fatos, mas sempre consulta o seu sexto sentido, não é mesmo meninas??? (As pessoas que trabalham comigo já sabem…se o sexto sentido aparece, huummm…. sabem que têm que verificar todo o processo novamente para não ocorrer nada fora do normal…. hehehehe)

O que mudou é que agora eu fui obrigada a aprender a compartilhar o tempo…antes não tinha horário para sair do trabalho… hoje eu tenho que sair na hora certa para amamentar, buscar os filhos na escola, ter um tempo com meu marido, colocar a casa em ordem…mas, mais uma vez, enfatizo o lado positivo…será que quando viramos mães aprendemos a otimizar o nosso tempo???  Acredito que sim… e vocês? Deixem as suas opiniões…

Um grande beijo e até mais!!!

Dicas de receitas de papinhas para os bebês

Olá pessoas,

Como o Benício não está pegando mamadeira, conversei com o pediatra e resolvemos introduzir a papinha salgada, além da papinha de frutas.
Fui atrás de sites que falavam sobre isso, afinal sei fazer o básico…batata com cenoura (tudo batido no liquidificador!!!) hehehe…por sinal fica uma delícia…e encontrei uma matéria bem legal neste link da UOL:

http://guiadobebe.uol.com.br/papinhas-e-receitas/

Gostei muito, pois fala desde a primeira papinha (como fazer e variação) até sobre sucos e sobremesas, além do que também orienta sobre a alimentação do bebê até completar um ano.

Vale a pena conferir!!!!

Fiquem com as fotos da primeira papinha do Benício e até mais…

Quais procedimentos de beleza e higiene podem ou não podem ser realizados durante a gestação?

Olá pessoal! 

Encontrei esta matéria no site da UOL, achei muito legal, fala de cremes e tratamentos de beleza do nosso dia a dia: o que devemos mudar ou manter durante a gravidez. 

Enfim, confiram que vale a pena. Até mais…

Gestante bonita e bebê saudável

Quando a mamãe fica sabendo que está grávida surgem inúmeras dúvida sobre o que ela pode ou não fazer que poderia prejudicar ela ou o bebê. Em geral, gestantes devem sempre tomar muito cuidado antes de fazer tratamentos ou usar qualquer produto de beleza, seja na pele ou no cabelo.
Grávida passando creme na pele - Piotr Marcinski / Shutterstock
Dependendo da quantidade e frequência de uso de certos produtos proibidos para gestantes há graves riscos para o bebê, inclusive de aborto e malformação fetal. Portanto, antes de usar qualquer produto de beleza é recomendado que a mamãe consulte seu médico. O especialista também poderá informar quais são liberados a partir do segundo ou terceiro trimestre da gestação.
Para esclarecer algumas dúvidas das futuras mamães, o Guia do Bebê realizou pesquisas e consultou alguns especialistas.
Para os temas abaixo foi consultada a Dra. Maria Fernanda Gavazzoni, dermatologista da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.
 – Descoloração de pelos
Gestantes só podem descolorir os pelos com água oxigenada. O que deve ser levado em conta é que a pele da gestante pode estar mais sensível e esta prática pode causar irritação.
– Bronzeador e protetor solar
Gestantes podem e devem usar filtros solares ou bloqueadores diariamente. Bronzeadores não são indicados para nenhuma pessoa. 
É bom lembrar que existe um protetor solar ideal para cada tipo de pele. O mais adequado é que a gestante procure a orientação de um dermatologista para saber qual o produto certo para ela durante a gestação, quando a pele pode sofrer alterações.
– Esmaltes e Acetona
As soluções removedoras de esmaltes que contém concentração máxima de 50% de acetona em sua fórmula e esmaltes podem ser usadas durante a gestação e a amamentação sem problemas.
– Depilação
Não há restrições para depilação com cera, tanto fria quanto quente, e lâminas durante a gestação. Porém, é bom evitar o uso de cremes depilatórios à base de tioglicolato, pois pode haver absorção da substância pela pele. 
A depilação a laser é proibida na fase gestacional, mas não há contraindicação na fase da amamentação.
– Cosméticos
Todo produto registrado como cosmético não pode ter restrições para gestantes ou mamães amamentando. Sob o ponto de vista dermatológico, o certo é consultar um especialista para indicar os melhores produtos para cada tipo de pele.
– Cosméticos anti-idade
Está proibido às gestantes o uso de produtos que contenham em sua fórmula ácido retinoico, ácido glicólico e hidroquinona. 
– Gel redutor
Apesar de não haver contraindicação na bula, a maioria dos médicos recomenda evitar géis redutores e outros produtos que possam provocar irritação na pele ou calor local, pois podem gerar uma vasodilatação intensa e alterar a pressão arterial da gestante. 
– Hidratante e óleos para banhos
Qualquer hidratante usado não pode conter ureia acima de 3%. Os demais hidratantes, em geral, não apresentam problema, mas o ideal é que seja prescrito pelo dermatologista. 
– Xampu normal, anticaspas, contra piolhos
Não há problema em usar xampus comuns. Mas, em geral, xampus de tratamento anticaspa ou contra piolhos não são registrados como cosméticos e sim como medicamentos. Em muitos casos, o xampu anticaspa contém uma substância que não deve ser usada na gravidez, o Cetoconazol. 
Xampus para tratamento antiparasitários não devem ser usados na gravidez, mas, o médico pode recomendar algum outro tipo de tratamento nesta fase. 
– Uso de sabonetes de tratamento no próprio corpo e em animais
Sabonetes e xampus antiparasitários não podem ser usados. Sabonetes antissépticos podem alterar a flora bacteriana normal da pele e não devem ser usados sem receita médica por nenhuma pessoa, principalmente se o uso for prolongado. Em caso de necessidade de uso, a gestante poderá usar sabonete de Clorexidine, mas a concentração será estabelecida pelo médico assistente. 
A gestante não deve manipular nenhuma substância antiparasitária (contra pulgas, carrapatos e outros) para tratamento de animais, pois poderá haver absorção do produto através da pele. 
– Esfoliantes para pés e mãos 
Contanto que não haja concentração de ureia acima de 3%, cremes, géis e sabonetes esfoliantes podem ser usados sem riscos pela gestante.
– Pintar e alisar os cabelos
Não é permitido tintura, tonalizante ou alisante durante a gravidez, apenas os reflexos com água oxigenada. Na fase de amamentação podem ser usadas as tinturas, tonalizantes e alisantes químicos convencionais, que utilizam tioglicolato de amônia, guanidina e hidróxido de sódio ou lítio.
Escovas progressivas para alisamento dos cabelos que levam formol são proibidas nas fases de gestação e amamentação.
O importante é que os produtos utilizados não contenham resorcina, metais pesados, como o chumbo, ou hidroquinona, componentes normalmente encontrados em alisantes ou tintas de cabelos.
Existem produtos feitos especialmente para futuras mamães, que são livres de agentes nocivos. O importante é consultar sempre o médico antes de utilizar qualquer produto.
– Laser, botox e bronzeamento artificial
Gestantes não podem fazer nenhum tratamento de laser, botox ou bronzeamento artificial.
– Tratamento para micoses
Há algumas substâncias usadas em tratamento para micoses que só o médico pode prescrever. Todos têm certo grau de risco e deve-se pesar o benefício do seu uso e em qual período da gravidez poderá ser utilizado. 
– Clareamento dental
Clareamento dental, seja com produtos químicos ou laser, não é recomendado durante a gestação. A gengiva da gestante fica mais sensível, por isso mais propensa a sangramentos, o que pode gerar uma inflamação grave, ou até uma infecção. Geralmente, o que os dentistas fazem nesse período é uma limpeza leve.
– Intervenções cirúrgicas, plásticas ou lipoaspiração
Em hipótese alguma podem ser realizadas. As cirurgias podem ser abortivas e só são efetuadas em casos de extrema urgência.
Para os temas abaixo foi consultada a fisioterapeuta Dr. Cláudia de Oliveira,   docente da Universidade Santa Cecília, em Santos – SP.
– Massagens e drenagens linfáticas
Existem dois tipos de massagens que podem ser feitas em gestantes: Massagem clássica, para relaxamento e drenagem linfática manual. 
Ambos estilos só são indicados se realizados por profissionais especializados em obstetrícia.
A massagem clássica possui diversos benefícios para a gestante, melhora a ansiedade, o humor, aumenta a qualidade do sono, diminui dores lombares, as complicações na hora do parto e na recuperação pós-parto.
A drenagem linfática tem como maior objetivo diminuir a retenção de líquidos, normalmente imposta pela gestação. Mas, deve-se tomar cuidado com variações na pressão arterial da mamãe. Para realizar um procedimento seguro para mamãe e bebê, o profissional deve medir a pressão antes de iniciar a massagem.
Para os temas abaixo utilizamos como fontes de pesquisa a ANVISA e os fabricantes dos produtos.
– Alisamento de Cabelo
Existe disponível no mercado um produto chamado Equalize, da marca Ponto 9 que promete o alisamento sem os agentes químicos como o formol. Esse produto utiliza a técnica de redução de volume.
– Antissépticos Bucais (enxaguante bucal)
Os antissépticos bucais não são contraindicados na gestação.  Mas, estes produtos normalmente são substâncias alcoólicas, por isso não devem ser engolidos, são feitos apenas para o enxágue bucal.

Desenvolvimento do bebê até os dois anos

Pessoal, segue uma matéria da Uol sobre o desenvolvimento do bebê durante Os dois primeiros anos de vida. Gostei muito, porém vale lembrar que cada criança tem o seu momento certo para fazer suas “gracinhas”, há itens que o Benício jã fez antes do tempo esperado, mas já a Chiara seguiu mais o que é dito pela literatura…é gostoso saber o que ainda vem pela frente….eles crescem muito rápido!!! Segue o link para ver a matéria inteira:

http://m.mulher.uol.com.br/noticias/redacao/mobile/2012/05/08/o-desenvolvimento-do-bebe-ate-os-dois-anos.htm

Matérias interessantes sobre comportamento dos filhos

Como todos sabem, a Chiara está com 3 anos,  e estamos começando a ter algumas dificuldades em relação a birras e malcriações. Devido a isso, começamos a buscar matérias que dão dicas de como devemos proceder para não tomar uma atitude inadequada.
Um site que gostamos muito é o da UOL, tem uma categoria que é só sobre “comportamento entre pais e filhos”, muito interessante.
Segue abaixo uma matéria que gostamos muito e o link do site da UOL desta categoria é: http://mulher.uol.com.br/comportamento/pais-e-filhos/
Vale a pena visitar!!!

Veja dez atitudes para conseguir que seu filho obedeça e descubra se você age corretamente

Katia Deutner
DO UOL, em São Paulo
Falar, mandar e repetir tudo de novo parece chato, mas muitas vezes é fundamental para a educação de uma criança. Não obedecer na primeira vez em que os pais chamam a atenção não significa que o filho está fazendo pirraça –mas é preciso cuidado para que não vire. “O processo de aprendizagem é contínuo e por isso precisa ser revisto sempre. Repetir muitas vezes para que a criança compreenda e execute uma determinada tarefa é comum”, explica a psicóloga infantil Jéssica Fogaça.
Isso ocorre porque o processo de memorização se constitui aos poucos. “Iniciamos a fala com balbucios, depois com algumas sílabas para então chegar às palavras e, finalmente, às frases completas. O desenvolvimento humano é um processo repleto de etapas. Partimos das mais simples para as mais complexas”,diz a especialista.
Uma coisa de cada vez
Se o filho não obedecer na primeira vez ou depois de tantas outras, o problema pode estar também na forma como a informação foi passada e não em seu conteúdo. Acontece de os pais falarem tanta coisa ao mesmo tempo que as crianças não memorizam tudo na hora. Ser claro e objetivo na solicitação e fazer um pedido apenas por  vez são os primeiros passos para o entendimento.
Desde cedo, as crianças aprendem que pai ou mãe não ficarão repetindo a mesma ordem, mas vão exigir obediência. “Geralmente, chegam aos cinco anos cedendo ao primeiro ‘não’. A desobediência ocorre ainda porque este processo de repetição significa para o filho um meio de manter a atenção dos pais voltada para ele, que, em última instância, fica no domínio da situação”, diz a psicopedagoga Maria Irene Maluf.
Pode ser que ele esteja fazendo pirraça para chamar a atenção. Se esse for o caso, cuidado: a criança entende que não obedecer vale a pena e que, em algum momento, vai tirar vantagem disso, afinal, os adultos vão se cansar e ela vai fazer o que quer, como um sinal forte de falta de limites.
Nada de barganha
Prometer um castigo e não cumprir é tão nocivo para a educação do filho quanto fazer pequenas trocas na base da chantagem. “É preciso ser coerente na fala e pensar antes de dar a ordem e a consequência de seu não cumprimento. Ceder por insistência das crianças demonstra falta de autoridade e desfavorece as ordens”, conta a psicopedagoga Maria Cecília Galelo Nascimento, professora da Unip (Universidade Paulista).
Dar mais liberdade e alternativas para os filhos agirem é bom desde que haja supervisão e que eles saibam que existem consequências boas ou ruins. “As crianças devem entender logo cedo que os pais mandam, têm maior conhecimento das coisas e são responsáveis por tudo o que fizerem. Pais são diferente dos irmãos ou dos amiguinhos”, completa Maria Irene Maluf.

LIÇÕES PARA UM FILHO OBEDIENTE

1. Tenha certeza do que fala. Tanto da ordem que passou quanto de sua clareza e entendimento. Explique objetivamente o que espera que seu filho faça e o que pode acontecer se não obedecer.

2. Crianças contrariadas choram. Elas estão começando a viver dentro da realidade, o que nem sempre está de acordo aos seus desejos. Mas frustração, quando adequada à faixa etária, ensina a superar problemas no presente e no futuro, principalmente se os pais estiverem no comando.

3. Evite falar demais. Crianças não precisam de longos discursos sobre as razões pelas quais podem ou não fazer determinadas coisas. Basta falar: resolvi por que é melhor para você.

4. Saiba escutar seu filho. Ao dar a ordem, use de bom senso quando ele tentar negociar e chegar a um acordo. Assim, a criança se vê cumprindo a ordem e os pais ficam satisfeitos e com autoridade.

5. Cuidado com “sim” e “não”. Eles devem ser definitivos, combinados entre os pais e longe dos filhos. Nada pior que um dos pais tirar a autoridade do outro.

6. Seja sensato e firme. Demonstre autoridade com uma fala objetiva e com tom de voz firme, porém amigo. Aja com bom senso ao dar uma ordem. De nada adianta pedir algo que está além da capacidade da criança.

7. Fique em alerta com a desobediência frequente. Isso significa que algo está errado e a frustração dos pais muitas vezes se transforma em palavras e modos rudes. Se perceber que vai perder o controle, saia do ambiente que está com a criança e só volte quando estiver seguro do que falar e fazer.

8. Dê atenção e amor. Pergunte para o filho como foi seu dia, como se sentiu na escola. Se algo estiver errado (fez birra com a professora, por exemplo), avise que ele errou e que pode sofrer um castigo por isso. Elogie bons comportamentos com beijos e abraços. Nada de trocar por presentes e promessas de vantagens.

9. Diga “não” quando for preciso. Sempre de forma educada, controlada e segura. Isso não magoa a criança, não tira a liberdade de expressão, de movimentos ou a criatividade, mas a torna mais confiante e forte.

10. Imponha limites. Os filhos não adivinham o que devem fazer e se sentem inseguros se não tiver alguém tomando conta deles, conduzindo seu comportamento nos momentos de novas experiências. Limites são bons para as crianças e para os pais.