Vocês tiveram depressão pós-parto? Eu ainda não sei…

Oi gente!

 

Esta semana recebi o convite da Revista Pais & Filhos para escrever sobre “depressão pós-parto”, que é o tema deste mês da Campanha Culpa, Não!

culpa nao

Na mesma hora pensei: eu não tive depressão pós-parto, não posso escrever sobre este assunto! o que fazer?

Depois de 2 segundos parei e pensei: será que realmente não tive? hummm… vamos analisar!

Bom, fiquei na dúvida por que, como todos sabem, já escrevi AQUI  sobre isso: na primeira gravidez eu não tinha noção de nada, então tudo que consegui fazer e aprender foi um ganho para mim. Não houve frustrações porque não havia expectativas geradas. Aprendi a ser mãe e a dividir este amor para continuar a ter uma relação saudável com meu marido, mesmo com todas as mudanças.

Já na segunda gravidez, tudo foi muito tranquilo, porque já “SABIA” tudo a meu ver, já sabia tudo que iria acontecer… (coitada de mim, né?!?). Realmente, você já é mais experiente: já sabe o que levar para a maternidade, já sabe a quantidade de roupas que deve comprar ou não, o que foi útil, já sabe o que pode ou não comer…. mas, infelizmente, emoções e sentimentos não conseguimos controlar, mesmo sabendo o que é melhor ou o que é óbvio, não é?

E foi assim que aconteceu: fui para a maternidade, Benício nasceu, a Chiara foi a primeira pessoa que viu o irmão depois da sala de parto, passamos a noite no hospital e….fomos para casa!!! Na minha cabeça, tudo seria normal como na primeira vez, só esqueci de um detalhe: AGORA TENHO DOIS FILHOS!!!

Aí que minha “depressão pós-parto” (não sei se posso chamar deste jeito) começou: o que fazer  para dar atenção aos dois com a mesma qualidade? Como explicar para a Chiara que naquele momento, não poderia brincar com ela, pois estava dando de mamar… como poderia entender que estava sozinha com o Benício, pois meu marido tinha que sair sozinho com a Chiara para distraí-la… queria todos ao meu redor, precisava de atenção, precisava dar atenção! Como entender que de manhã, antes do Benício nascer,  ela era exclusiva e agora depois de alguns minutos, não mais!!!

Hoje, falo para vocês que AMO os dois igualzinho e não tem como separar, medir ou exemplificar… eles para mim são únicos, são meus tesouros!!! Mas, como foi difícil no começo, sentia muita falta da Chiara, de estar com ela, dar atenção, brincar, ajudar. Nem preciso falar que chorei muito, sofri, fiquei deprimida, mas como tudo na vida, com o tempo, tudo passa!

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Aprendi que não sou culpada, aprendi que há momentos que um precisa mais de mim que o outro, aprendi a ensinar que eles necessitam entender que SOMOS FAMÍLIA e que todos precisam doar e receber, não da mesma forma, nem ao mesmo tempo, mas com grande INTENSIDADE!

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Agora me pergunto: será que estes sintomas tem algo a ver com algum tipo de depressão pós-parto? Em nenhum momento houve rejeição ao Benício, muito pelo contrário, mas houve o vazio formado com a falta da Chiara…complicado, né?

 

Bom, como gosto de dividir experiências, sempre deixei claro que espero ter o meu terceiro, quarto, quinto… filho!!! Afinal, só assim para saber o que acontece, né??? hehehehehe

Agora, é com vocês… tiveram ou não depressão pós-parto? Quais sintomas? Como melhoraram? Por favor, contem tudo!

 

um grande bj e até mais!

 

09/12 – Aniversário de casamento: merece um REMEMBER!!!

Oi gente,

 

Ontem, dia 09/12/12, comemoramos 6 anos de casados. Nosso dia foi muito gostoso junto com as crianças: montamos a árvore de Natal e ficamos em casa. O engraçado foi parar e refletir quantas coisas já aconteceram nestes 6 anos (tudo bem que vamos comemorar 10 anos juntos no ano que vem), mas pensando em tempo de casados realmente, fiquei analisando tudo…os filhos, a vida de casal, as viagens ou a falta delas hehehehe, as conquistas (materiais e não)…como evoluímos, como tudo amadureceu!!!

Bom, ficaria aqui por horas refletindo sobre a vida de casada, mas quero mostrar para vocês as fotos do dia que foi muito especial na minha vida: o nosso CASAMENTO, e para os futuros e/ou novatos deixo um conselho: COMPREENSÃO… é assim que vocês mantêm uma vida a dois saudável…a partir do momento que casamos, deixamos a nossa cultura e costumes de lado, para criar um novo modelo junto com a sua nova família!!! Sejam felizes, esqueçam os detalhes….não vejam só os defeitos, enalteçam as qualidades…  lembrem-se de falar  EU TE AMO sem ter um motivo específico…

 

Segue abaixo um poema que sempre leio, pois acredito que este é o mais puro sentimento do AMOR! Juninho como você sabe, para você:

 

“Não te amo, como se fosses rosa de sal, topázio ou flecha de cravos que atiram chamas,

Te amo como se amam certas coisas escuras secretamente, entre a sombra e a alma.

Te amo como a planta que não floresce e leva Dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,

E graças a teu amor vive escuro em meu corpo

O delicado aroma que ascendeu da terra.

Eu te amo sem saber como, nem quando, nem onde

Te amo simplesmente, sem complicações, nem orgulho.

Assim te amo porque não conheço outra maneira.


Senão assim deste modo em que não sou nem és

Tão perto que tua mão em meu peito é a minha

Tão perto que se fecham teus olhos com meus sonhos.”

Pablo Neruda

 
 
 
 

Em que momento você se tornou mãe? Ou se sentiu mãe?

Oi meninas…
 
Este é um post para as futuras mamães e para as mães efetivas!
 
Estou participando de um grupo de mães no qual debatemos vários assuntos relacionado à maternidade, e entre tantos assuntos, surgiu esta pergunta: “Quando você se tornou mãe?” Antes de engravidar, ao engravidar, durante a gravidez, na hora do parto, depois de um mês que o filho nasceu….??? Todas estas questões me fizeram PARAR e REFLETIR: gente, como eu nunca pensei nisso? Que mãe desnaturada eu sou?
 
Bom, depois do susto que levei…hehehehe…. Fui buscar lá no fundo da memória, quando tinha sido este super momento, então, percebi que você se torna “mais” MÃE a cada dia que passa, pois a todos os momentos nós aprendemos com os nossos filhos e ensinamos também. É uma relação que se constrói aos pouquinhos….montamos a base, as paredes, o teto e..eternamente, ficamos montando a decoração, ou seja, colocando uma peça em um local, outra remanejamos… e assim por diante!
Mas, esta resposta para mim era muito óbvia, ou seja, não me satisfez! Em que momento falei ou pensei: realmente sou MÃE!?!
 
Quem me acompanha, sabe que a gravidez da Chiara foi muito complicada, afinal, estava grávida, mas não agia como uma…devido a isso, fiquei muito doente, tive umas 15 infecções urinárias, fiquei internada com 6 meses de gravidez…queria continuar com a minha vida normal, mesmo ritmo de antes, na loucura total! Por isso, por mais indignadas que vocês fiquem….definitivamente eu NÃO me sentia mãe na gravidez!
 
 A Chiara nasceu, foi um parto de emergência, mas deu tudo certo…a minha estada no hospital foi meio complicada (depois contarei tudo sobre a minha gravidez em outro post)…. até que fomos para casa…
 
E na primeira noite, sozinha com a minha filha, ela não conseguia mamar, as duas não sabiam o que era dar de mamar, ela chorando igual louca por horas…até que em uma certa hora da madrugada, sei lá o porquê desta decisão, mas coloquei ela de pé, de frente para mim, e numa atitude segura, consegui fazer com que ela mamasse. Quase um malabarismo! Hehehehe
 
 
 Foi neste momento que me  descobri MÃE, descobri que MÃE faz tudo pelo bem do seu filho, que atravessa o seu limite para a felicidade e o bem-estar dele, é algo sobrenatural, o instinto de MÃE nasce inconscientemente, sem saber como nem porquê! É algo infinito, muito além de qualquer sentimento, tudo fica muito pequeno quando vc. descobre o SER MÃE! E partir daí, levantei a bandeira a favor de ter 6 filhos….hehehehe o Juninho me mata! Amo tudo isto!
 
E vocês, quando se descobriram mães?
 
E para as futuras mamães, que esta história, sirva de incentivo para vocês valorizarem a gravidez cada minuto, porque é algo mágico que só soube aproveitar quando fiquei grávida do Benício. Cada um tem seu tempo e espaço, saiba respeitar o seu!
 
Obrigada e fiquem com DEUS!
 
Algumas fotinhas da Chiara, minha boneca,  para vocês curtirem….
 
Bjs
 

Vocês se sentem culpadas quando saem para trabalhar e deixam seus filhos?

Oi gente!

Este post estou fazendo para a Campanha CULPA NÃO da revista Pais & Filhos.

Todos os meses eles debatem  um assunto polêmico da maternidade que de alguma maneira nos trazem o sentimento de culpa, segue o link do facebook: https://www.facebook.com/#!/culpanao?fref=ts.

No mês de outubro é sobre a culpa que sentimos ao deixarmos nossos filhos para irmos trabalhar…e eu me identifiquei muito com este tema, afinal tenho aquela vida louca como a maioria das mães de hoje: trabalha, leva filho para a escola, dá comida, faz tarefa, arruma mala da escola, casa, marido….

Já me questionei várias vezes, o quanto valia a pena todo este esforço para uma “estabilidade financeira” e por outro lado não acompanhar o crescimento dos meus filhos…será que eles precisam ter tanto “conforto”? Isto vale a pena ficar longe da mãe? Será que crescerão crianças carentes? Um turbilhão de pensamentos e culpas vão surgindo ao mesmo tempo e, cada vez mais, nos cobramos para sermos uma MÃE melhor!

Também fico pensando: e quando eles crescerem….se eu parar de trabalhar…vou ser aquela mãe que só cuida da vida dos filhos? Vou me sentir inútil? E quando saírem de casa?…..ai meu Deus, vou me “jogar pela janela” hehehehehe.

Para quem me conhece, sabe que o ideal para mim seria trabalhar meio período, é o meu sonho de consumo… não seria nem 100% profissional, nem 100% mãe… o que falta é coragem para tomar esta decisão, afinal para tudo na vida dá-se um jeito…mas aí surge um outro sentimento de culpa…se trabalhar menos, vou ganhar menos, então  meus filhos vão ter que mudar de escola, não poderemos almoçar fora com frequência, nem dar aquele brinquedo que eles tanto querem….afffffff, confundimos tudo!!! Queremos dar amor em excesso, queremos estar ao lado dos nossos filhos em tempo integral, mas também queremos que eles tenham uma vida de reis e rainhas!!! Nem tudo na vida é possível…na verdade, este assunto é quase filosófico… a discussão nunca acaba, sempre há um porém, contudo, entretanto!

Admiro amigas que deixaram tudo para se dedicar ao filho e hoje se reinventaram para terem uma vida financeira estabilizada, mas também admiro as minhas amigas super profissionais que lidam com tranquilidade esta questão  e quando estão com os filhos, aproveitam cada segundo!!! E hoje é que estou colocando em prática (pelo menos tentando), se tenho três horas por dia para ficar com os meus filhos…tenho que transformá-las nas melhores horas do dia deles. Afinal, se eles são a nossa razão de viver, eles têm que saber e sentir que isto é a mais pura verdade….eles têm que saber  que depois que viramos mães, não tomamos nenhuma decisão sem pensar neles…e se estamos pendentes com tempo disponível, precisamos priorizar a qualidade! Precisamos apertar o botão de OFF e estar somente com eles de corpo e alma!

Bom, fácil falar, difícil executar, pois a culpa  está sempre nos assustando!!!

O importante é estarmos felizes, estarmos em busca da felicidade plena! E a culpa não combina com este sentimento, portanto meninas….CULPA NÃO!!! Será que conseguimos???

E vocês….como lidam com este sentimento?

bjs a todas…